sábado, 14 de julho de 2007

Governo promove a morte: fecham maternidades; abrem abortadeiros

Hoje quase tive uma indigestão quando aqui na rede que nos liga ao mundo li a seguinte notícia no site do Sol.


DGS garante «rede muito vasta» de locais para realizar IVG

O director-geral da Saúde garantiu hoje que vai haver uma «rede muito vasta» de unidades no país para a realização de interrupções voluntárias da gravidez (IVG)
Questionado pela Lusa sobre a incapacidade de pelo menos nove hospitais públicos de realizar abortos, Francisco George garantiu que «haverá uma rede muito vasta» de unidades, que será apresentada segunda-feira em conferência de imprensa, remetendo quaisquer outras informações para esse momento.

«Estamos a trabalhar na rede para ser apresentada segunda-feira. É uma rede muito vasta que cobre todo o país, sendo constituída por dezenas de serviços públicos e, em termos de complementaridade, apenas por duas unidades privadas», disse à Lusa Francisco George.

Numa altura em que as estatísticas dizem que 2006 foi dos piores anos de sempre em número de nascimentos, numa ocasião em que todas as projeções apontam para uma baixa demográfica muito preocupante, capaz de fazer perigar todos os equilíbrios de sustentabilidade e coesão social, o director-geral da Saúde, um daqueles que cumpre todas as políticas que o inenarrável ministro Correia de Campos tem o desplante de avançar, veio vangloriar-se publicamente de que a rede abortadeira será nacional e nada faltará a quem quiser matar fetos até aos dois meses.

Sem querer entrar pela polémica de se é correcto ou incorreto, uma mulher, unilateralmente, decidir sobre a vida de um futuro ser humano, já não tenho qualquer receio em proclamar e gritar contra a horripilante e absurda prtica de favorecer os centros abortadeiros, enquanto a rede de maternidades vai minguando e sendo extinta!
Aliado a isto, está a desfaçatez total de um partido - PS, de um ministro e de um governo, que me obriga a pagar taxas moderadoras quando recorro às Urgência com uma cólica violentíssima, uma gripe que me deixa de rastos ou uma crise de pedra no rim; enquanto isenta (e se vangloria disso) as mulheres que quiseram dar uma queca ou fazer amor sem preservativo ou que não tomaram a pílula (também esta gratis).

Contra esta inversão de valores, contra esta política do culto da morte, contra uma política de pseudomodernismo e de vanguardismo de pacotilha, onde dar o cu é mais valorizado do que fazer um filho, contra esta desorganização e disfunção social, contra isto que às vezes parece um pesadelo em que não queremos acreditar que esteja a acontecer, eu daqui do concelho profundo lanço uma palavra-de-ordem: se preciso for, teremos de enveredar pela força - porque eles, já há muito que nos atacam: eles são os terroristas sociais e morais, encapotados e trasvestidos de socialistas, tal como a ETA e outros se trasvestiram de partidos democratas.
Urge acordar.
Recusemos o sonorífero que a todo o tempo a propaganda mais nazi nos impige, através de um controlo mediático que faz do jornalismo actual, a vergonha de todas as vergonhas!
Denuncie, lute, conteste!

Post-scriptum:Sempre gostaria de saber o que pensa disto a direcção do actual PS de Barcelos. Sei que muitos socialistas são radicalmente contra esta política de Saúde, cujo exemplo mais notório e público é o da enfermeria Isaltina. Mas também sei, porque li, que o dr. horácio Barra acha que este governo tem dado muitas prendas a Barcelos.
Uma delas o fecho da maternidade, recordo.