quinta-feira, 28 de junho de 2007

Avença de 2000 euros mês: Que rica mama, Horácio

Acabei de ler a imprensa barcelense. A política domina a actualidade, mas no fundo nada de novo no reino do galo. A Voz do Minho arrasa Barra ao afirmar que o homem forte do PS e candidato a presidente da Câmara de Barcelos é avençado do Hospital, com a agravante de ver o seu contrato renovado, quiçá melhorado, pela nova administração. Lino Mesquista Machado, novo administrador (é mesmo irmão do dinossauro autárquico de Braga) tinha razão ao afirmar que tinha pressa em trabalhar. Um dos seus primeiros despachos foi nomear Horácio Barra para assessorar juridicamente o Hospital. issto sem qualquer concurso e a convite. Se contestação houvesse na forja por parte dos socialistas locais ressabiados por não terem assento na nova Administração, Lino (que não é burro) laçou Barra e com Barra preso, o resto do PS amocha se não leva processo disciplinar.Por seu lado, o Barcelos Popular desencatou à pressa a história da requisição da mulher do presidente F. Reis para trabalhar no Município, numa tentativa clarar de salvar a semana negra de Horácio.Semana negra, porque também o Jornal de Barcelos dá á estaampa esta semana uma entrevista de José Silva, autarca do PS como presidente da Junta de Alvito S. Pedro, que não deixa pedra sobre pedra naquilo que são as relações internas do PS e os ódios de estimação que por lá existem contra certas pessoas.E assim vai este concelho profundo, que uma vez mais voltou à tona da actualidade nacional com a belíssima história de um homem com P grande de Padre. Sem curso de teologia, cantava missa como ninguém. Cantava na Igreja e iguais cantadas dava nas pessoas. Ora aí está o produto mais recente do SIMPLEX. Dois em um. Mas que raio de país que nós somos. Em vez de galardoarem o homem, põem a polícia atrás dele. E depois vem o presidente da República queixar-se que os nossos melhores cérebros fogem para o estrangeiro. Se nem o padre Agostinho de Aguiar deixaram seguir a sua verdadeira vocação...

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Estado pidesco em versão (Só)cretina

O Governo queria construir, paulatinamente, os mecanismos de controlo e informação. E quis significar à opinião que, nesse propósito, não brincava. A criação de um órgão de coordenação de todas as polícias parecia ser uma medida meramente técnica, mas percebeu-se que não era só isso. A colocação de tal organismo sob a tutela directa do primeiro-ministro veio esclarecer dúvidas. A revisão e reforma do estatuto do jornalista e da Entidade Reguladora para a Comunicação confirmaram um espírito. A exposição pública dos nomes de alguns devedores fiscais inscrevia-se nesta linha de conduta. Os apelos à delação de funcionários ultrapassaram as fronteiras da decência. O processo disciplinar instaurado contra um professor que terá "desabafado" ou "insultado" o primeiro-ministro mostrou intranquilidade e crispação, o que não é particularmente grave, mas é sobretudo um aviso e, talvez, o primeiro de uma série cujo âmbito se desconhece ainda. A criação, anunciada esta semana, de um ficheiro dos funcionários públicos com cruzamento de todas as informações relativas a esses cidadãos, incluindo pormenores da vida privada dos próprios e dos seus filhos, agrava e concretiza um plano inadmissível de ingerência do Estado na vida dos cidadãos. Finalmente, o processo que Sócrates intentou agora contra um "bloguista" que, há anos, iniciou o episódio dos "diplomas" universitários do primeiro-ministro é mais um passo numa construção que ainda não tem nome. Não se trata de imperícia. Se fosse, já o rumo teria sido corrigido. Não são ventos de loucura. Se fossem, teriam sido como tal denunciados. Nem são caprichos. É uma intenção, é uma estratégia, é um plano minuciosamente preparado e meticulosamente posto em prática. Passo a passo. Com ordem de prioridades. Primeiro os instrumentos, depois as leis, a seguir as medidas práticas, finalmente os gestos. E toda a vida pública será abrangida. Não serão apenas a liberdade individual, os direitos e garantias dos cidadãos ou a liberdade de expressão que são atingidos. Serão também as políticas de toda a espécie, as financeiras e as de investimento, como as da saúde, da educação, administrativas e todas as outras. O que se passou com a Ota é bem significativo. Só o Presidente da República e as sondagens de opinião puseram termo, provisoriamente, note-se, a uma teimosia que se transformara numa pura irracionalidade. No país, já nem se discutem os méritos da questão em termos técnicos, sociais e económicos. O mesmo está em vias de acontecer com o TGV. E não se pense que o Governo não sabe explicar ou que mostra deficiências na sua política de comunicação. Não. O Governo, pelo contrário, sabe muito bem comunicar. Sabe falar com quem o ouve, gosta de informar quem o acata. Aprecia a companhia dos seus seguidores, do banqueiro de Estado e dos patrícios das empresas participadas. Só explica o que quer. Não explica o que não quer. E só informa sobre o que lhe convém, quando convém."
António Barreto, in Público

terça-feira, 26 de junho de 2007

A globalização e a crise já chegaram ao putedo

Deve ser do Verão ter arrebitado mas hoje sinto-me feliz. E aparentemente nem teria razões para me sentir tão bem. Li no site do Semanário Económico que o BCE - Banco Central Europeu vai voltar a subir as taxas de juro, logo fico mais pobre ainda. Mas que se há-de fazer, se o mundo agora só gira à volta de cifrões.
Estive também a consultar os classificados do JN. É um vício que tenho desde há muito e vai morrer comigo. Dou por mim a ver a necrologia, os anúncios do compra-se, aluga-se e vende-se e, até mais recentemente, leio e releio a página do relax.
Sinais dos tempos da crise que atravessaamos, reparo que há cada vez mais anúncios de gajas, gajos e travestis a venderem momentos de sexo, a qualquer preço. Sim, porque, pelo que vejo, a crise também chegou em cheio à indústria do sexo. Arribou a crise e também a democratização dos gostos. Reparei que já há quase tantos anúncios de travestis e homossexuais como de putas "legítimas".
E como os preços vêm por aí abaixo! Há tipas a oferecerem serviços a 1o euros. Onde vai parar este país? Contas feitas, 1o euros que não dão para o preservativo. Ou será que pela globalização já estamos a enfiar borrachinas made in china? Um dia destes, se nos descuidamos, lá nos nasce um filho de olhos em bico.
Quem diria que Trótsky teria razão um século e tal depois - revolução mundial e pemanente. Até nos perservativos. E por ironia, vinda da terra de Mao Tsé Tung. Leon Trótski deve dar revolver-se todo lá bem no fundo do túmulo.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

O tiro saiu pela culatra a esta espécie de gente que diz ser socialista: falo de Barra&Mota e Cª dos Congelados

Estava no escritório, acabara de atender um cliente, quando oiço na rádio, no noticiário das quatro da tarde, que o Tribunal de Barcelos mandou arquivar a queixa que o chefe Barra do PS e o deputado Manuel Mota tinham apresentado contra Fernando Reis.
Ao que parece, Barra solidarizou-se com Mota, quando este entendeu que Reis lhe chamou tonto ou pouco ajuizado, num gesto em que terá levado o dedo à cabeça e rodopiado várias vezes (assim mesmo contava a jornalista da rádio)
A Juíza que analisou o caso e ouviu as testememunhas não encontrou prova que fundamentasse a queixa dos socialistas e mandou arquivar o processo.
A esta hora, Reis deve rir-se da parvoice de Barra & Mota, saboreando um belo cubano.
A rir-se desbragadamente deve estar também o cronista Luís Manuel Cunha, que apesar do ódio fidagal que nutre por Fernando Reis, já tinha anunciado com muita antecedência o desfecho desta mirabolante história.
A rir-se estão também os "amigos da onça" de Barra&Mota, por mais esta derrota do "camarada" de bigode à Estaline e do sempre solícito "rouba lugares" Mota, elevado há cerca de dois anos à categoria de deputado.
Quem não consegue rir-se desta cagada socialista sou eu, porque a decisão da Meretíssima Juíza do Tribunal Judicial da Comarca de Barcelos preocupa-me de sobremaneira: se não havia qualquer razão para Barra&Mota apresentarem queixa - afinal "virou-se o feitiço contra o feiticeiro", ou seja - mesmo sem Reis ter feito o tal gesto de apontar o dedo à cabeça para insinuar que Mota é maluquinho, eu, depois deste episódio estupidamente caricato da apresentação da queixa não tenho quaisquer dúvidas. O respeitável deputado Mota bate mesmo mal da "mona".
E não se pense que esta expressão é ofensiva para Mota&Companhia: pelo contrário - só pode ser considerada ofensiva para os doentes da "casa amarela"! Esses nunca tiveram a maluqueira de apresentar uma queixa crime contra alguém que eventualmente tenha posto um dedo na testa e feito umas voltinhas com o indicador. Ainda se fosse com o anelar!

sexta-feira, 22 de junho de 2007

A minha primeira vez

Esta é a minha primeira vez. Não sei se estou ansioso, se excitado ou simplesmente entesoado!

Sabem como é: a primeira vez de qualquer coisa causa sempre uma mescla de sentimentos. Veremos, como me sinto depois de vir-me e ver-me editado. Logo vos contarei.

Entretanto convém esclarecer que o nosso foi plagiado doportugalprofundo como um gesto de homenagem ao seu autor, que muito recentemente levou com uma queixa crime do sr. primeiro ministro José Sócrates.

Agora quem escreve leva - parafraseando o rei do megafone político Jorge Coelho.

Pois se é para andarmos à porrada, assim seja. Já comprei as luvas de boxe e na ponta dos dedos tenho uma arma à medida dos contendores.

Vamos a isto.