sábado, 26 de julho de 2008

O Chiqueiro


O chiqueiro onde Sócrates chafurda não me toca. Pela aragem se vê quem vai na carruagem.
Como não me toca que os “gorilas” de Chavez tenham dado ordens e se tenham imposto aos agentes de segurança portugueses como se na Venezuela estivessem. Fizeram o que tinham a fazer e foram até onde lhes foi permitido ir. O que aliás nem é novidade. A Europa é uma prostituta velha, falida, que a tudo se sujeita para conseguir as migalhas que a mantenham em pé. Entre o que aconteceu por cá e o que acontece neste momento entre a Suíça e a Líbia do outro javardo – Kadhafi - amigo de Sócrates, preocupa-me, em todos os sentidos, mais o que se passa por lá. Pelo que vale em si. Pelo que vale a Suíça que vale e representa mais do que Portugal e pelo que vale a Líbia.
«Hannibal Kadhafi, cuarto hijo de Muammar Kadhafi, y su mujer fueron detenidos el 15 de julio en Ginebra, tras una denuncia de dos empleados que los acusaron de golpearlos. La pareja fue liberada dos días más tarde tras depositar una fianza de medio millón de francos suizos (312.500 euros). Kadhafi, de 32 años, que acusa a la policía de haberlo maltratado durante su detención, ya fue procesado en París por actos de violencia contra su mujer en 2005 y detenido en 2004 por conducir por los Campos Elíseos de la capital francesa a 140 km/h en su auto de marca Porsche. El comunicado fue publicado al margen de una manifestación organizada por ambas compañías ante la embajada suiza en Trípoli, segunda manifestación de este tipo tras la convocada el miércoles por los Comités Revolucionarios, espina dorsal del régimen de Muammar Kadhafi. Hannibal Kadhafi es oficialmente "consejero" de la Compañía libia de transporte marítimo que monopoliza casi totalmente los productos energéticos en Libia, y tiene una flota de diez naves. Libia, primer suministrador de petróleo de Suiza, amenazó el miércoles con cesar sus exportaciones de crudo a ese país».
Isto - tudo o que explica a existência de situações destas – é que me preocupa. Também é verdade que vão surgindo outros acontecimentos que me dão algum alento. Sem surpresa alguma. São o significado que a viagem e as palavras ditas por Obama no périplo que fez pelo Médio-Oriente e a visita que fez a Berlim aliás, só existiram mesmo dois actos com relevância: a visita que fez ao Muro das Lamentações em Jerusalém, o discurso em Berlim e a mensagem que enviou ao Irão. Tudo o resto é babugem para sustentar jornalistas e entreter papalvos. O mais são os inevitáveis “roncos” e “chafurdice” da “porcalhada” que entra e sai do “chiqueiro”. Que conste, a hierarquia apesar de ameaçada, mantem-se. Primeiro o dono da quinta depois, os capatazes depois, os tratadores depois, a “porcalhada”, as “bitacaias” e a imundície respectiva. Claro é que quem não quer apanhar “bitacaias” não vai à pocilga... e claro é que quem não quer que a imundície lhe suje as calças não vai para a beira da estrada, bater palmas aos tratadores ou aos capatazes.

Escrito do Daniel Olivera, em Pleitoseapostilas