sábado, 17 de maio de 2008

Não custa nada fazer filhos nas mulheres dos outros

O PS chumbou hoje seis diplomas do PSD que visavam o apoio às famílias, incluindo um projecto que previa ajuda financeira à permanência dos idosos com a família, que mereceu os votos favoráveis das restantes bancadas.
Apenas o CDS-PP e três deputados da bancada do PS votaram favoravelmente o projecto para apoiar financeiramente as famílias com idosos em casa, entre os quais Teresa Venda e Rosário Carneiro.
Diplomas para que as empresas possam declarar em IRC, 50 por cento das remunerações das trabalhadoras em gozo de licença de maternidade e para alargar o acesso ao abono de família, foram os outros projectos rejeitados pela maioria PS.
Não há folga financeira! mas há folga para Portugal assinar, em Junho, o acordo de cancelamento da dívida de Moçambique, estimada em 390 milhões de dólares...
Entre os nossos idosos, as nossas crianças e os moçambicanos... venham os moçambicanos que são maningue pobres. Sou um demagogo não sou?!
Porque é que Portugal em vez de cancelar a dívida de Moçambique não a negociou transformando-a em prerrogativas, privilégios burocráticos e operacionais (devidamente mensurados) de molde a que portugueses, da pequena e média indústria, comércio, serviço ou agricultura, lá se pudessem instalar com prazos mínimos de permanência, ajudando a resolver dois problemas em simultâneo: um português por dar saída a centenas que estão sem saída em Portugal e, induzindo desenvolvimento em Moçambique.
Isso não soube... não teve engenho nem arte para tanto mas teve-as para criar outra «linha de crédito de 100 milhões de euros» que se destina «ao financiamento da aquisição de bens e serviços de origem portuguesa, no âmbito de projectos integrados no programa de investimentos públicos do Governo de Moçambique, nas áreas de infra-estruturas, energia, transportes e comunicações, bem como nos sectores da saúde, educação, e formação de capital humano» ou seja, se daqui a mais uns anos Moçambique continuar tão ou mais pobre do que é, sempre arranjará um ministro que venha por cá negociar o cancelamento da dívida. A dívida como é contabilizado como dívida pública os nossos netos pagá-la-ão.
Governar?! isto?
Escrito em Pleitosapostilas