sexta-feira, 11 de abril de 2008

A trafulhice do PS - O que vale para a Guarda não vale para Barcelos?

I...I No PS da Guarda veio agora saber-se que entre 400 novos militantes, várias dezenas moram na Associação de Dadores de Sangue da Guarda e os que não moram lá, moram na sede do PS de Celorico da Beira, que deve ser local muito aconchegado. A não ser que se trate de um takover do PS da Guarda por um grupo de vampiros que até agora dormia sossegado numa caverna na serra da Estrela, é muito socialista dador de sangue, com tanto empenho que vive de tubo posto e até manda a correspondência para a cama da Associação. Estas maravilhas de inscrição de militantes envolvem outro militante que têm também o perfil habitual: militante do distrito - funcionário da sede do PS – assessor do Grupo Parlamentar – assessor de Sócrates, que, questionado, responde não comentar porque são “questões internas” do PS. Tudo perfeito. Onde é que eu já vi isto?

texto publicado no Abrupto, de José Pacheco Pereira

Olha, Pacheco, aqui em Barcelos, por muito menos, o PS não aceitou uma catrazoada de militantes, e ao menos estes tinham morada individual. Aqui o PS acha que os militantes só devem ser inscritos se houver a garantia de que votarão na pessoa certa, na hora certa. A isto, ensinaram-nos, chama-se arrebanhar! E quando as ovelhas tresmalham, zangam-se as comadres e sabem-se as verdades. E também se sabem as mentiras.
Por cá há três candidatos à concelhia. E nenhum deles para ganhar as eleições autárquicas, mas para "ganhar espaço", como agora gostam de dizer, para a era pós Reis. Resta uma virtude no meio destas traições, ciúmeiras, rasteiras e mentiras. Esta foi uma maneira de as gente os conhecer melhor. E por aqui que li, o Barra ganhou pontos na minha consideração: já disse que se perder a concelhia abandona de imediato o cargo de vereador. Era isso que todos os que estão na luta deviam dizer! Mas parece que os interesses pessoais; afinal se sobrepõem aos interesses político-partidários. Ou isto será mesmo uma "feira de vaidades", como reitera permanentemente um amigo meu? Talvez ele esteja certo!