quarta-feira, 7 de novembro de 2007

É a ministra que temos; e bem merecemos senão já tinha sido vassourada

A senhora Ministra da Educação quando em 2005 justificou a necessidade de aulas de substituição, fê-lo alegando e cito de cor,que:"a Escola deve ocupar sempre os alunos do básico e do secundário para que não vão para o café,para o tabaco e pior".Ora acontece que agora em 2007, ao pretender justificar um novo Estatuto do Aluno em que se acaba com a distinção entre faltas justificadas e injustificadas , afirmou em entrevista televisiva e volto a citar de cor:"o que é relevante não são as faltas,mas sim se o aluno sabe ou não sabe". Desta feita parece ter deixado de se preocupar se o aluno que falta vai "para o café, para o tabaco ou pior". Então em que ficamos?!
(António José Ferreira)

sábado, 3 de novembro de 2007

Bem prega Frei Tomás: O fascismo está de volta

O mesmo José Sócrates que em 27 de Julho se congratulava, em nome da União Europeia, com a reintegração do demitido presidente do Supremo Tribunal do Paquistão e dizia que “a independência do poder judicial e o Estado de Direito são elementos fulcrais da democracia”, oito dias antes tinha feito aprovar no Parlamento português a primeira lei que em 33 anos de democracia e 48 de ditadura equipara os juízes a trabalhadores do funcionalismo público. O “primeiro mundo” que serve ao Paquistão pelos vistos não serve a Portugal. Bem prega Esta insólita lei foi aprovada à socapa, fora da comissão especializada da Assembleia da República que trata destas matérias, contra todos os compromissos assumidos pelo Governo e nas costas de todos os interlocutores da justiça: conselhos superiores de magistratura, presidentes dos supremos tribunais e associação representativa dos juízes. Cá em Portugal é assim: quanto mais se apoucar a dignidade dos juízes melhor.Talvez não se possa esperar muito de quem compara o estatuto dos juízes ao dos engenheiros das câmaras municipais (TSF, em 25.10.05). Mas, por favor, alguém pode dizer ao nosso primeiro-ministro que a Constituição qualifica os juízes como titulares de órgãos de soberania, dotados de estatuto próprio, não integrado na administração pública? Se não gosta de tribunais independentes, prestigiados e imparciais, ao menos que use o poder absoluto da sua maioria parlamentar para modernizar a justiça e se deixe de medidas insidiosas de deslegitimação e controlo do poder judicial.É hoje muito claro que existe um projecto para funcionalizar o poder judicial em nome de qualquer coisa. Esta sujeição dos juízes às regras de subordinação do funcionalismo público não pode ter outra finalidade que não seja a de facilitar o controlo político dos tribunais e de conter a actividade dos juízes. Por isso, a desculpa que o Governo prontamente atirou para a Comunicação Social chega a ser notável. Como se alguém acreditasse nisso de os juízes estarem integrados num estatuto que afinal não se lhes aplica – então estão lá para quê?Era bom que o País não perdesse muito tempo entretido com as questões da justiça mediático-dramática, das escutas e dos segredos, distraído com os barulhinhos do telemóvel do PGR, e começasse a ouvir o ruído ensurdecedor que vai perturbando a qualidade da nossa democracia e o funcionamento regular nas nossas instituições. Ou então que alguém assumisse, de uma vez por todas, com total clareza, que o Estado quer construir a democracia por cima das cinzas de um poder judicial submisso e socialmente irrelevante. Para que se visse onde estão os políticos responsáveis. Para que os cidadãos fizessem as suas opções democráticas. E para que os juízes que não querem a espinha partida soubessem com que contar.O repugnante conceito de juiz-funcionário não serve à Justiça. A chave da reforma judicial está na procura de soluções e não na invenção de problemas.

Manuel Soares, Juiz / Secretário-Geral da Associação, Sindical dos Juízes Portugueses

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A QUADRILHA: apanhem-nos, vivos ou mortos


sábado, 20 de outubro de 2007

A vergonha da Educação em Portugal: questões para o Engº Sócrates

São poucos os acontecimentos capazes de nos darem um abanão e de nos resgatar da pedrada do dia-a-dia. Lá seguia eu a minha vidinha de sempre, até que nesta sexta-feira acordei para a realidade, quando encarei aquilo que eu mais temia: rebentou-me um cano da sanita.Com este acontecimento percebi que mais uma vez as questões essenciais continuam a passar ao lado deste governo. O que me sucedeu a mim e certamente a milhares de outros portugueses, ficar sem sanita, é acima de tudo uma consequência das políticas desastrosas dos nossos eleitos. Nos últimos anos, os governos nada têm gasto para garantir a segurança e a fiabilidade das nossas casas de banho. E mais uma vez, com a manipulação e censura que graça nos dias de hoje, já não me espantaria se esta minha denúncia não tivesse eco na sociedade portuguesa. Claro que não, porque isso iria mexer com muitos interesses e lobbys. Sr. primeiro-ministro, assuma que o seu governo é manietado pelos picheleiros portugueses, impedindo, acima de tudo, que se invista na formação dos nossos filhos. Por favor, Engº Sócrates, explique-me porque é que nunca implementou, no nosso sistema de ensino, formação em pichelaria? Porque se as nossas crianças desde cedo tivessem formação em instalar sanitas, colocar vedantes, usar chaves de porcas, adaptar anilhas e desentupir uma fossa, uma grande classe de favorecidos, o status quo, ruiria. Claro que tentaram atirar-nos areia para os olhos com aulas de trabalhos oficinais e outras. Pelo amor de Deus, Engº Sócrates, respeite os portugueses! Diga-me quantos dos nossos jovens, com essas aulas, aprenderam a identificar brocas de rebites ou turqueses? Quantos dos nossos jovens conseguem montar uma tijoleira em esquadria numa sala de jantar? Quantos dos nossos filhos sabem desmontar um sifão de um bidé ou tirar os cabelos dos tubos de um lavatório, que tanto jeito dava às famílias portuguesas? Quantas das nossas crianças no ensino primário conseguem aplicar silicone vedante numa banheira ou distinguem diluentes sintéticos dos diluentes celulosos? Nenhuma, garanto-lhe. Isso quer dizer que temos um país de ignorantes e as nossas casas como minas para os principais lobbys económicos deste país.Mas este cenário torna-se ainda mais dramático se analisarmos outras áreas como língua portuguesa. Poucos dos nossos jovens sabem o que quer dizer “põe-me esta parede a prumo, e já” ou “chapisca, emboca e reboca este tecto antes que me chateie”. No outro dia, o meu tio chorou quando viu que o filho não compreendia “unta o barbante e prende-o acolá”. O meu primo também chorou e disse-me que nunca lhe ensinaram nada na escola. O jovem português não sabe falar, graças às políticas desastrosas na área da educação.Mas diga-me também, Engº Sócrates, qual o esforço que tem sido feito para preparar os nossos jovens para sobreviver a uma catástrofe global ou ainda não reparou nas ameaças que pairam sobre as nossas cabeças? Então o senhor não sabe que se alguém carregar num botãozinho, já está, vai tudo para o galheiro? Ou um cometa, ou sei lá o que mais? Quantos dos nossos jovens têm conhecimentos básicos para reconstruir o país depois da catástrofe? Nenhum. Não teremos jovens para podarem ou fazerem um enxerto numa videira, de moda garantir a reestruturação do nosso vinhedo e uma produção mínima de 100 mil garrafas no primeiro ano do Inverno nuclear. Quantos saberão abrir um rego para semear batatas? Criar uns porcos, pelo menos garantiríamos a sobrevivência de tradições gastronómicas como o cozido à portuguesa. Mas não, nenhuma das nossas crianças sabe encher umas chouriças e nem distingue uma linguiça duma cacholeira. Quantas é que já mataram um porco e o viram ser aberto? Basta observar o número de portugueses que têm porcos como animal de estimação, em que tudo se aproveita para comer. Não senhor, têm cães e gatos, que numa catástrofe não dão para mais do que duas refeições. Já nem falo nos desgraçados que só têm canários. Fez alguma coisa, Engº Sócrates, para mudar a situação? Imagine um jovem, durante o cataclismo, que tem de ir de Penafiel a Ermesinde salvar a sua amada mas tem o carro gripado por falta de óleo, quantos conseguirão mudar a junta da colaça? A verdade, Engº Sócrates, é que a irresponsabilidade do seu governo vai criar muitas baixas em Portugal. A única coisa que os nossos jovens se vão lembrar de fazer é ir para o centro comercial e aguardar que passe o Inverno nuclear, pode ser que haja um novo filme para ver no cinema. Não espero que me responda, pois já nos habituou ao seu autismo. Os portugueses sabem que quando se tem um filho autista ou um pai autista (no caso de violação) sempre o podem abandonar numa instituição e passar vários anos sem o visitar, até porque ele nem dá por ela. Mas um primeiro-ministro autista já não tem solução.

Publicado por cavalheirosdoapocalipse

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Sócrates começa a fraquejar

"...há frases que não podem ser acolhidas com displicente jovialidade. Quando Sócrates retoma a herança cediça do maniqueísmo, e afirma que são do PCP as dezenas de sindicalistas, manifestantes em Montemor-o-Velho [DN, 8 de Outubro, pp] contra a política governamental, terá de admitir, na mesma linha, que serão socialistas e sociais-democratas da UGT os seus apoiantes. (...) José Sócrates pode esconjurar quem lhe convier. Mas não prova que tem razão nem convence ninguém. E, assim, a discussão torna-se impossível."

Baptista Bastos - Jornal de Notícias

domingo, 7 de outubro de 2007

A vergonha da Educação em Portugal: questões para o Engº Sócrates

São poucos os acontecimentos capazes de nos darem um abanão e de nos resgatar da pedrada do dia-a-dia. Lá seguia eu a minha vidinha de sempre, até que nesta sexta-feira acordei para a realidade, quando encarei aquilo que eu mais temia: rebentou-me um cano da sanita.Com este acontecimento percebi que mais uma vez as questões essenciais continuam a passar ao lado deste governo. O que me sucedeu a mim e certamente a milhares de outros portugueses, ficar sem sanita, é acima de tudo uma consequência das políticas desastrosas dos nossos eleitos. Nos últimos anos, os governos nada têm gasto para garantir a segurança e a fiabilidade das nossas casas de banho. E mais uma vez, com a manipulação e censura que graça nos dias de hoje, já não me espantaria se esta minha denúncia não tivesse eco na sociedade portuguesa. Claro que não, porque isso iria mexer com muitos interesses e lobbys. Sr. primeiro-ministro, assuma que o seu governo é manietado pelos picheleiros portugueses, impedindo, acima de tudo, que se invista na formação dos nossos filhos. Por favor, Engº Sócrates, explique-me porque é que nunca implementou, no nosso sistema de ensino, formação em pichelaria? Porque se as nossas crianças desde cedo tivessem formação em instalar sanitas, colocar vedantes, usar chaves de porcas, adaptar anilhas e desentupir uma fossa, uma grande classe de favorecidos, o status quo, ruiria. Claro que tentaram atirar-nos areia para os olhos com aulas de trabalhos oficinais e outras. Pelo amor de Deus, Engº Sócrates, respeite os portugueses! Diga-me quantos dos nossos jovens, com essas aulas, aprenderam a identificar brocas de rebites ou turqueses? Quantos dos nossos jovens conseguem montar uma tijoleira em esquadria numa sala de jantar? Quantos dos nossos filhos sabem desmontar um sifão de um bidé ou tirar os cabelos dos tubos de um lavatório, que tanto jeito dava às famílias portuguesas? Quantas das nossas crianças no ensino primário conseguem aplicar silicone vedante numa banheira ou distinguem diluentes sintéticos dos diluentes celulosos? Nenhuma, garanto-lhe. Isso quer dizer que temos um país de ignorantes e as nossas casas como minas para os principais lobbys económicos deste país.Mas este cenário torna-se ainda mais dramático se analisarmos outras áreas como língua portuguesa. Poucos dos nossos jovens sabem o que quer dizer “põe-me esta parede a prumo, e já” ou “chapisca, emboca e reboca este tecto antes que me chateie”. No outro dia, o meu tio chorou quando viu que o filho não compreendia “unta o barbante e prende-o acolá”. O meu primo também chorou e disse-me que nunca lhe ensinaram nada na escola. O jovem português não sabe falar, graças às políticas desastrosas na área da educação.Mas diga-me também, Engº Sócrates, qual o esforço que tem sido feito para preparar os nossos jovens para sobreviver a uma catástrofe global ou ainda não reparou nas ameaças que pairam sobre as nossas cabeças? Então o senhor não sabe que se alguém carregar num botãozinho, já está, vai tudo para o galheiro? Ou um cometa, ou sei lá o que mais? Quantos dos nossos jovens têm conhecimentos básicos para reconstruir o país depois da catástrofe? Nenhum. Não teremos jovens para podarem ou fazerem um enxerto numa videira, de moda garantir a reestruturação do nosso vinhedo e uma produção mínima de 100 mil garrafas no primeiro ano do Inverno nuclear. Quantos saberão abrir um rego para semear batatas? Criar uns porcos, pelo menos garantiríamos a sobrevivência de tradições gastronómicas como o cozido à portuguesa. Mas não, nenhuma das nossas crianças sabe encher umas chouriças e nem distingue uma linguiça duma cacholeira. Quantas é que já mataram um porco e o viram ser aberto? Basta observar o número de portugueses que têm porcos como animal de estimação, em que tudo se aproveita para comer. Não senhor, têm cães e gatos, que numa catástrofe não dão para mais do que duas refeições. Já nem falo nos desgraçados que só têm canários. Fez alguma coisa, Engº Sócrates, para mudar a situação? Imagine um jovem, durante o cataclismo, que tem de ir de Penafiel a Ermesinde salvar a sua amada mas tem o carro gripado por falta de óleo, quantos conseguirão mudar a junta da colaça? A verdade, Engº Sócrates, é que a irresponsabilidade do seu governo vai criar muitas baixas em Portugal. A única coisa que os nossos jovens se vão lembrar de fazer é ir para o centro comercial e aguardar que passe o Inverno nuclear, pode ser que haja um novo filme para ver no cinema. Não espero que me responda, pois já nos habituou ao seu autismo. Os portugueses sabem que quando se tem um filho autista ou um pai autista (no caso de violação) sempre o podem abandonar numa instituição e passar vários anos sem o visitar, até porque ele nem dá por ela. Mas um primeiro-ministro autista já não tem solução.
Postado por cavalheiros

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Que grande pouca vergonha

As "trapalhadas" do PS e de José Sócrates e o ataque ao Juiz de Instrução que validou as escutas

Texto postado no blogue do advogado José Maria Martins

As conversas telefónicas que o semanário "Sol" publicou, no passado Sábado ,são mais uma razão para ser revogado o regime de publicação das conversas telefónicas , escutadas nos vários processos.A publicação tem de ser livre, porque é do interesse público.O Poder, o arco PS/PSD/CDS, movimenta-se subterraneamente, ao sabor dos interesses das lojas maçónicas ,umas vezes ,e da Opus Dei outras.No fundo, jogos de poder.O jornal "O Sol" teve a coragem de as publicar e desmascarar José Sócrates, mais Paulo Portas, mais Rui Pereira.Há uma outra situação preocupante. Parece que o Ministro da Administração Interna está a castigar o Juiz Dr. Carlos Alexandre ,juiz de instrução do Tribunal Central de Instrução Criminal, que validou as escutas, que ordenou as buscas.O Juiz Carlos Alexandre sofreu um "assalto" na sua casa, facto noticiado no jornal Expresso da passada semana. Terá pedido protecção, a cargo da PSP, mas o Ministério da Administração Interna, atavés da sua longa mão na PSP, não lhe terá disponibilizado segurança pessoal.Estive no Tribunal da Boa Hora, na passada sexta-feira e o caso é comentado entre advogados e outros, grassando a revolta pela prepotência, dizem.Se for verdade que Rui Pereira, enquanto Ministro da Administração Interna está a prejudicar e a pôr a vida ,e a liberdade do Juiz Carlos Alexandre em perigo, não lhe atribuíndo segurança pessoal - ao contrário do que acontece com a Drª Ana Peres do caso Casa Pia e do próprio "Bibi" - então as coisas são muitissimo graves.O Juiz Carlos Alexandre é só o equivalente português ao juiz Baltazar Garçon, em Espanha.Tem a ser cargo, como juiz de instrução, os processsos "Furacão", "Portucale", "Burla às OGFE envolvendo militares , incluindo oficiais generais portugueses , polacos e bitânicos", entre outros, que mexem com o Poder.O Poder estará a apertar o juiz Carlos Alexandre, negando-lhe segurança pessoal, condições de trabalho.Quem como eu luta contra a corrupção, o tráfico de influências, o amiguismo e a cunha, só pode ficar preocupado.E revoltado.O Ministro Rui Pereira tem de agir na prossecução do interesse público. Não pode interferir no Poder Judicial ,nem directa nem indirectamente.E como diz o Povo "há muitas maneiras de matar moscas ".O Presidente da República tem de tomar uma posição sobre esta questão e nós devemos denunciá-la, sem medos, sem constrangimentos.Porque se o MAI não proporcionar ao juiz Dr. Carlos Alexandre as condições para ele se sentir livre e seguro no seu trabalho, há uma inversão total dos valores.Um ataque ao Estado de Direito e à Liberdade da Justiça actuar.Se acontecer alguma coisa ao Dr. Carlos Alexandre ,alguém vai ter de ser responsabilizado.Os jogos das lojas maçónicas - verdadeiros centros de emprego e tráfico de influência, como se vê das escutas publicadas pelo "Sol" - são os principais agentes do marasmo que é Portugal.

Texto postado no blogue do advogado José Maria Martins