quinta-feira, 27 de março de 2008

Sócrates abriu a caça ao voto. Resta saber se o povo é pato

O Governo e José Sócrates entraram numa fase pré-eleitoral. O anúncio da baixa da taxa de IVA em um ponto percentual e a reacção que provocou são disso prova. Depois de uma época difícil de contestações seguidas e até de crises como a da violência na Escola Carolina Michaëlis que acabaram por afectar também o Governo, esta é a primeira boa notícia. E, no entanto, as reacções foram negativas. Ou, pelo menos, cautelosas. Os partidos de oposição acusaram o Governo de eleitoralismo, sobretudo depois de Sócrates ter admitido que para o ano poderia haver novas baixas - com excepção do PCP, que comentou apenas que a medida só pecava por tardia. A CIP disse preferir a redução do IRC, a CGTP disse esperar que haja, de facto, reflexos nos preços. O povo, ouvido nas várias televisões quase em directo, manifestou uma desconfiança e pessimismo que só pode ser sintoma da crise em que se sente mergulhado.
(...) Os efeitos políticos, esses, só poderão ser avaliados nas próximas sondagens. E nas próximas eleições.
In Diário de Notícias

terça-feira, 18 de março de 2008

O "comiciozinho" do Partido Socialista no Porto

Estou agora a ver o noticiário das 13H00 na RTP1.E vejo vários portugueses que estão a trabalhar em Espanha. Aos montes .Os portugueses, desde serventes de pedreiro a enfermeiros e médicos, debandam para Espanha... para trabalhar!E lembrei-me do comício do Partido Socialista ontem no Porto, para comemorar 3 anos de Governo de José Sócrates.De que País fala José Sócrates quando bate com a mão no peito? De que Portugal fala José Sócrates quando se auto-elogia?Só a grande propaganda , a sofistica pura , valem a José Sócrates.Portugal está de rastos. A crise é avassaladora.A emigração galopante é apenas uma parte da dura realidade que os portugueses sofrem.Portugal está estagnado. I...I
O Comicio do Partido Socialista foi um fiasco. O Governo e o PS tiveram receio de elevar a fasquia e apostar num mega-comicio.O resultado foi catastrófico: 6 ou 7 mil pessoas é rídiculo.Penso que o CDS ou o Bloco de Esquerda fariam comícios com mais pessoas.Durante estes três anos de goveno de José Sócrates terão emigrado mais de 300 mil portugueses.O que mostra bem que Portugal está pior. As coisas não funcionam e Portugal vai-se afundando, perdendo gente, perdendo capacidade para crescer.José Sócrates só tem motivos para estar triste.Os portugueses em vez de irem a Fátima vão passar a ir à bruxa para ver se descobrem a razão de ser desta incompetência e deste "fado".

Do blog do advogado José Maria Martins

Sócrates, o ditador

O maior problema do governo de José Sócrates é a crueldade mal usada. Na análise de Maquiavel, isso é um erro gravíssimo de governo que custa inevitavelmente ao príncipe a sua ruína. A crueldade deve acontecer no início do principado, pode até ser muito grande para que os súbditos não deixem doravante de temer o príncipe, mas tem de ser limitada a esse período inicial e substituída depois pela magnanimidade e liberalidade, a imagem desejada do líder. De outro modo, se persistir, a crueldade será a marca permanente do príncipe.Sócrates tomou conta do Estado em Março de 2005. Pôs em marcha aquilo a que chamou "reformas" em diversos sectores do Estado - nomeadamente, segurança social, saúde, educação, além da continuação da reforma financeira e fiscal do Estado e da segurança social que vinham dos consulados anteriores. E ainda não conseguiu fazer a prometida reforma da administração pública que se ficou por tímidos diplomas (honni soit que mal y pense!...) avulso. Contudo, estas "reformas" socratinas podem ser melhor resumidas numa política de fecho e abandono do interior e de concentração do desenvolvimento na faixa litoral de Viana a Setúbal e nas grandes cidades: fecho de escolas, fecho de hospitais e centros de saúde, fecho de repartições no interior e no mundo rural.Essas "reformas" acarretaram crueldade sobre funcionários públicos, médicos, enfermeiros e doentes, militares, professores e outras classes, cortando benefícios e direitos. Porém, à medida que o tempo foi passando, Sócrates não abrandou esse ímpeto de crueldade, pelo contrário, intensificou-o, de modo que o povo se habituou a esse estilo.No Marketing, dizemos que o reposicionamento de um produto é uma tarefa muito difícil, pois os clientes têm de limpar da sua mente a memória da imagem anterior e substituí-la por uma nova. É muito mais fácil, por isso, a uma empresa lançar um novo produto do que dar a uma nova imagem a um que já exista. Sócrates não conseguirá em tão pouco tempo despegar-se da imagem cruel que promoveu.Quando faltam apenas dezoito meses para as eleições legislativas de 2009, é infrutífera a tentativa de mudança da imagem do ditador cruel para o governante de jugo suave. A situação de iminência de uma crise económica gravíssima, de onde nem sequer saímos desde há sete anos, os cofres vazios e a supervisão da União Europeia nas despesas, não consentem ao primeiro-ministro a magnanimidade da distribuição de dinheiro e bem-estar pelas famílias. A imagem que tem não muda, por mais que procure compor o estilo com falsa humildade e a ajuda dos media de confiança. Para o povo, Sócrates é e será: o ditador, o vingativo, o cruel.

Do blog: portugalprofundo

sábado, 1 de março de 2008

Critério jacobino ou simplesmente “esperteza” saloia

Um agrupamento escolar em Leiria usa como critério na avaliação dos seus professores o facto de verbalizarem ou não a insatisfação face a mudanças no sistema educativo.
“Verbaliza a sua insatisfação/ satisfação face a mudanças ocorridas no Sistema Educativo/ na Escola através de críticas destrutivas potenciadoras de instabilidade no seio dos seus pares” é um dos indicadores incluídos no critério da “dimensão ética” para a avaliação dos professores no agrupamento escolar Correia Mateus, em Leiria.
Claro está que Sócrates não sabia! a ministra da Educação também não e não é responsável. Também fica claro que os “iluminados” que introduziram este critério “ético” de avaliação são socialistas e, não é menos verdade, que fazem parte de um grupo especializado -“task force”- a que pertence a directora da DREN (a que levantou o processo ao professor que “não chamou” nomes feios ao “chefe”) e...
tudo isto faz lembrar a táctica, breve, do comerciante que mandava o empregado debitar horas a mais de trabalho ao cliente. Se o cliente não desse por isso tanto melhor. Se desse e reclamasse, levava o cliente perante o empregado, dava (ao empregado) um grande raspanete e refazia as contas. Durou enquanto durou... pouco aliás! e o empregado acabou na rua. O “comércio” fechou. Era um estabelecimento muito caro!
Do blog "Pleitosapostilas"