segunda-feira, 29 de outubro de 2007

A QUADRILHA: apanhem-nos, vivos ou mortos


sábado, 20 de outubro de 2007

A vergonha da Educação em Portugal: questões para o Engº Sócrates

São poucos os acontecimentos capazes de nos darem um abanão e de nos resgatar da pedrada do dia-a-dia. Lá seguia eu a minha vidinha de sempre, até que nesta sexta-feira acordei para a realidade, quando encarei aquilo que eu mais temia: rebentou-me um cano da sanita.Com este acontecimento percebi que mais uma vez as questões essenciais continuam a passar ao lado deste governo. O que me sucedeu a mim e certamente a milhares de outros portugueses, ficar sem sanita, é acima de tudo uma consequência das políticas desastrosas dos nossos eleitos. Nos últimos anos, os governos nada têm gasto para garantir a segurança e a fiabilidade das nossas casas de banho. E mais uma vez, com a manipulação e censura que graça nos dias de hoje, já não me espantaria se esta minha denúncia não tivesse eco na sociedade portuguesa. Claro que não, porque isso iria mexer com muitos interesses e lobbys. Sr. primeiro-ministro, assuma que o seu governo é manietado pelos picheleiros portugueses, impedindo, acima de tudo, que se invista na formação dos nossos filhos. Por favor, Engº Sócrates, explique-me porque é que nunca implementou, no nosso sistema de ensino, formação em pichelaria? Porque se as nossas crianças desde cedo tivessem formação em instalar sanitas, colocar vedantes, usar chaves de porcas, adaptar anilhas e desentupir uma fossa, uma grande classe de favorecidos, o status quo, ruiria. Claro que tentaram atirar-nos areia para os olhos com aulas de trabalhos oficinais e outras. Pelo amor de Deus, Engº Sócrates, respeite os portugueses! Diga-me quantos dos nossos jovens, com essas aulas, aprenderam a identificar brocas de rebites ou turqueses? Quantos dos nossos jovens conseguem montar uma tijoleira em esquadria numa sala de jantar? Quantos dos nossos filhos sabem desmontar um sifão de um bidé ou tirar os cabelos dos tubos de um lavatório, que tanto jeito dava às famílias portuguesas? Quantas das nossas crianças no ensino primário conseguem aplicar silicone vedante numa banheira ou distinguem diluentes sintéticos dos diluentes celulosos? Nenhuma, garanto-lhe. Isso quer dizer que temos um país de ignorantes e as nossas casas como minas para os principais lobbys económicos deste país.Mas este cenário torna-se ainda mais dramático se analisarmos outras áreas como língua portuguesa. Poucos dos nossos jovens sabem o que quer dizer “põe-me esta parede a prumo, e já” ou “chapisca, emboca e reboca este tecto antes que me chateie”. No outro dia, o meu tio chorou quando viu que o filho não compreendia “unta o barbante e prende-o acolá”. O meu primo também chorou e disse-me que nunca lhe ensinaram nada na escola. O jovem português não sabe falar, graças às políticas desastrosas na área da educação.Mas diga-me também, Engº Sócrates, qual o esforço que tem sido feito para preparar os nossos jovens para sobreviver a uma catástrofe global ou ainda não reparou nas ameaças que pairam sobre as nossas cabeças? Então o senhor não sabe que se alguém carregar num botãozinho, já está, vai tudo para o galheiro? Ou um cometa, ou sei lá o que mais? Quantos dos nossos jovens têm conhecimentos básicos para reconstruir o país depois da catástrofe? Nenhum. Não teremos jovens para podarem ou fazerem um enxerto numa videira, de moda garantir a reestruturação do nosso vinhedo e uma produção mínima de 100 mil garrafas no primeiro ano do Inverno nuclear. Quantos saberão abrir um rego para semear batatas? Criar uns porcos, pelo menos garantiríamos a sobrevivência de tradições gastronómicas como o cozido à portuguesa. Mas não, nenhuma das nossas crianças sabe encher umas chouriças e nem distingue uma linguiça duma cacholeira. Quantas é que já mataram um porco e o viram ser aberto? Basta observar o número de portugueses que têm porcos como animal de estimação, em que tudo se aproveita para comer. Não senhor, têm cães e gatos, que numa catástrofe não dão para mais do que duas refeições. Já nem falo nos desgraçados que só têm canários. Fez alguma coisa, Engº Sócrates, para mudar a situação? Imagine um jovem, durante o cataclismo, que tem de ir de Penafiel a Ermesinde salvar a sua amada mas tem o carro gripado por falta de óleo, quantos conseguirão mudar a junta da colaça? A verdade, Engº Sócrates, é que a irresponsabilidade do seu governo vai criar muitas baixas em Portugal. A única coisa que os nossos jovens se vão lembrar de fazer é ir para o centro comercial e aguardar que passe o Inverno nuclear, pode ser que haja um novo filme para ver no cinema. Não espero que me responda, pois já nos habituou ao seu autismo. Os portugueses sabem que quando se tem um filho autista ou um pai autista (no caso de violação) sempre o podem abandonar numa instituição e passar vários anos sem o visitar, até porque ele nem dá por ela. Mas um primeiro-ministro autista já não tem solução.

Publicado por cavalheirosdoapocalipse

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Sócrates começa a fraquejar

"...há frases que não podem ser acolhidas com displicente jovialidade. Quando Sócrates retoma a herança cediça do maniqueísmo, e afirma que são do PCP as dezenas de sindicalistas, manifestantes em Montemor-o-Velho [DN, 8 de Outubro, pp] contra a política governamental, terá de admitir, na mesma linha, que serão socialistas e sociais-democratas da UGT os seus apoiantes. (...) José Sócrates pode esconjurar quem lhe convier. Mas não prova que tem razão nem convence ninguém. E, assim, a discussão torna-se impossível."

Baptista Bastos - Jornal de Notícias

domingo, 7 de outubro de 2007

A vergonha da Educação em Portugal: questões para o Engº Sócrates

São poucos os acontecimentos capazes de nos darem um abanão e de nos resgatar da pedrada do dia-a-dia. Lá seguia eu a minha vidinha de sempre, até que nesta sexta-feira acordei para a realidade, quando encarei aquilo que eu mais temia: rebentou-me um cano da sanita.Com este acontecimento percebi que mais uma vez as questões essenciais continuam a passar ao lado deste governo. O que me sucedeu a mim e certamente a milhares de outros portugueses, ficar sem sanita, é acima de tudo uma consequência das políticas desastrosas dos nossos eleitos. Nos últimos anos, os governos nada têm gasto para garantir a segurança e a fiabilidade das nossas casas de banho. E mais uma vez, com a manipulação e censura que graça nos dias de hoje, já não me espantaria se esta minha denúncia não tivesse eco na sociedade portuguesa. Claro que não, porque isso iria mexer com muitos interesses e lobbys. Sr. primeiro-ministro, assuma que o seu governo é manietado pelos picheleiros portugueses, impedindo, acima de tudo, que se invista na formação dos nossos filhos. Por favor, Engº Sócrates, explique-me porque é que nunca implementou, no nosso sistema de ensino, formação em pichelaria? Porque se as nossas crianças desde cedo tivessem formação em instalar sanitas, colocar vedantes, usar chaves de porcas, adaptar anilhas e desentupir uma fossa, uma grande classe de favorecidos, o status quo, ruiria. Claro que tentaram atirar-nos areia para os olhos com aulas de trabalhos oficinais e outras. Pelo amor de Deus, Engº Sócrates, respeite os portugueses! Diga-me quantos dos nossos jovens, com essas aulas, aprenderam a identificar brocas de rebites ou turqueses? Quantos dos nossos jovens conseguem montar uma tijoleira em esquadria numa sala de jantar? Quantos dos nossos filhos sabem desmontar um sifão de um bidé ou tirar os cabelos dos tubos de um lavatório, que tanto jeito dava às famílias portuguesas? Quantas das nossas crianças no ensino primário conseguem aplicar silicone vedante numa banheira ou distinguem diluentes sintéticos dos diluentes celulosos? Nenhuma, garanto-lhe. Isso quer dizer que temos um país de ignorantes e as nossas casas como minas para os principais lobbys económicos deste país.Mas este cenário torna-se ainda mais dramático se analisarmos outras áreas como língua portuguesa. Poucos dos nossos jovens sabem o que quer dizer “põe-me esta parede a prumo, e já” ou “chapisca, emboca e reboca este tecto antes que me chateie”. No outro dia, o meu tio chorou quando viu que o filho não compreendia “unta o barbante e prende-o acolá”. O meu primo também chorou e disse-me que nunca lhe ensinaram nada na escola. O jovem português não sabe falar, graças às políticas desastrosas na área da educação.Mas diga-me também, Engº Sócrates, qual o esforço que tem sido feito para preparar os nossos jovens para sobreviver a uma catástrofe global ou ainda não reparou nas ameaças que pairam sobre as nossas cabeças? Então o senhor não sabe que se alguém carregar num botãozinho, já está, vai tudo para o galheiro? Ou um cometa, ou sei lá o que mais? Quantos dos nossos jovens têm conhecimentos básicos para reconstruir o país depois da catástrofe? Nenhum. Não teremos jovens para podarem ou fazerem um enxerto numa videira, de moda garantir a reestruturação do nosso vinhedo e uma produção mínima de 100 mil garrafas no primeiro ano do Inverno nuclear. Quantos saberão abrir um rego para semear batatas? Criar uns porcos, pelo menos garantiríamos a sobrevivência de tradições gastronómicas como o cozido à portuguesa. Mas não, nenhuma das nossas crianças sabe encher umas chouriças e nem distingue uma linguiça duma cacholeira. Quantas é que já mataram um porco e o viram ser aberto? Basta observar o número de portugueses que têm porcos como animal de estimação, em que tudo se aproveita para comer. Não senhor, têm cães e gatos, que numa catástrofe não dão para mais do que duas refeições. Já nem falo nos desgraçados que só têm canários. Fez alguma coisa, Engº Sócrates, para mudar a situação? Imagine um jovem, durante o cataclismo, que tem de ir de Penafiel a Ermesinde salvar a sua amada mas tem o carro gripado por falta de óleo, quantos conseguirão mudar a junta da colaça? A verdade, Engº Sócrates, é que a irresponsabilidade do seu governo vai criar muitas baixas em Portugal. A única coisa que os nossos jovens se vão lembrar de fazer é ir para o centro comercial e aguardar que passe o Inverno nuclear, pode ser que haja um novo filme para ver no cinema. Não espero que me responda, pois já nos habituou ao seu autismo. Os portugueses sabem que quando se tem um filho autista ou um pai autista (no caso de violação) sempre o podem abandonar numa instituição e passar vários anos sem o visitar, até porque ele nem dá por ela. Mas um primeiro-ministro autista já não tem solução.
Postado por cavalheiros

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Que grande pouca vergonha

As "trapalhadas" do PS e de José Sócrates e o ataque ao Juiz de Instrução que validou as escutas

Texto postado no blogue do advogado José Maria Martins

As conversas telefónicas que o semanário "Sol" publicou, no passado Sábado ,são mais uma razão para ser revogado o regime de publicação das conversas telefónicas , escutadas nos vários processos.A publicação tem de ser livre, porque é do interesse público.O Poder, o arco PS/PSD/CDS, movimenta-se subterraneamente, ao sabor dos interesses das lojas maçónicas ,umas vezes ,e da Opus Dei outras.No fundo, jogos de poder.O jornal "O Sol" teve a coragem de as publicar e desmascarar José Sócrates, mais Paulo Portas, mais Rui Pereira.Há uma outra situação preocupante. Parece que o Ministro da Administração Interna está a castigar o Juiz Dr. Carlos Alexandre ,juiz de instrução do Tribunal Central de Instrução Criminal, que validou as escutas, que ordenou as buscas.O Juiz Carlos Alexandre sofreu um "assalto" na sua casa, facto noticiado no jornal Expresso da passada semana. Terá pedido protecção, a cargo da PSP, mas o Ministério da Administração Interna, atavés da sua longa mão na PSP, não lhe terá disponibilizado segurança pessoal.Estive no Tribunal da Boa Hora, na passada sexta-feira e o caso é comentado entre advogados e outros, grassando a revolta pela prepotência, dizem.Se for verdade que Rui Pereira, enquanto Ministro da Administração Interna está a prejudicar e a pôr a vida ,e a liberdade do Juiz Carlos Alexandre em perigo, não lhe atribuíndo segurança pessoal - ao contrário do que acontece com a Drª Ana Peres do caso Casa Pia e do próprio "Bibi" - então as coisas são muitissimo graves.O Juiz Carlos Alexandre é só o equivalente português ao juiz Baltazar Garçon, em Espanha.Tem a ser cargo, como juiz de instrução, os processsos "Furacão", "Portucale", "Burla às OGFE envolvendo militares , incluindo oficiais generais portugueses , polacos e bitânicos", entre outros, que mexem com o Poder.O Poder estará a apertar o juiz Carlos Alexandre, negando-lhe segurança pessoal, condições de trabalho.Quem como eu luta contra a corrupção, o tráfico de influências, o amiguismo e a cunha, só pode ficar preocupado.E revoltado.O Ministro Rui Pereira tem de agir na prossecução do interesse público. Não pode interferir no Poder Judicial ,nem directa nem indirectamente.E como diz o Povo "há muitas maneiras de matar moscas ".O Presidente da República tem de tomar uma posição sobre esta questão e nós devemos denunciá-la, sem medos, sem constrangimentos.Porque se o MAI não proporcionar ao juiz Dr. Carlos Alexandre as condições para ele se sentir livre e seguro no seu trabalho, há uma inversão total dos valores.Um ataque ao Estado de Direito e à Liberdade da Justiça actuar.Se acontecer alguma coisa ao Dr. Carlos Alexandre ,alguém vai ter de ser responsabilizado.Os jogos das lojas maçónicas - verdadeiros centros de emprego e tráfico de influência, como se vê das escutas publicadas pelo "Sol" - são os principais agentes do marasmo que é Portugal.

Texto postado no blogue do advogado José Maria Martins